Fico completamente espantado com aquilo que vejo e ouço. Pessoas que se queixam do estado da nação, das falsas pretensões e promessas dos políticos, mas que quando lhes é perguntado se vão votar, dizem que não, que estão desiludidos e que votar não muda nada.
É preciso ser tacanho, para não lhes chamar outra coisa.
Provavelmente nunca votaram noutros partidos a não ser os dois que sempre estiveram no poder desde o 25 de Abril, mas depois queixam-se. Pior, queixam-se do estado do país, mas nas eleições deste ano vão ficar com o rabinho no sofá a ver as sondagens nos dias em que deviam ter ido votar, para tentarem mudar alguma coisa. É mesmo preciso ser-se tacanho.
Será que são assim tão poucas as pessoas que percebem que é no voto que ainda reside algum poder do povo? Não foi por isso que lutámos pacificamente à 35 anos atrás? Quem não vota está a demitir-se do seu direito a falar sobre o estado da nação!
Resumindo, não votas? Não fales! Falar é fácil, mas para haver mudança é preciso haver acção.
domingo, 31 de maio de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Não fico Alegre nem descontente
Manuel Alegre anunciou finalmente a sua decisão em relação à sua posição futura no partido socialista. Tomando a direcção de não fazer parte das listas do partido, mas permanecendo neste, Alegre consegue assim criar uma posição de liberdade em relação ao rumo que este segue. Sem estar ligado directamente à franja administrativa do PS, Manuel Alegre pode comentar e cunhar, com o seu estilo pessoal já característico, as acção dos socialistas.
No meio de tanta liberdade só não fico contente com uma coisa. A "ameaça" de Alegre em relação a criar um novo partido seria muito bem-vinda numa situação real, na minha opinião. Isto porque Portugal prende-se com o já eterno problema de colisão apenas entre dois partidos, PS vs PSD (tem sido este o cenário político praticamente desde a queda do Estado Novo). E Alegre seria uma figura suficientemente sólida para apresentar por si só uma opção viável. Conseguindo atrair através da sua conhecida personalidade, apoiantes de praticamente todas as faixas etárias.
Mas pronto, não me conformo, mas pode ser que ainda veja o poeta político na residência da República a fazer mais do que viajar até à Turquia.
P.S.: Sabem quem vai ser responsável para publicidade e marketing de imagem do "engenheiro" Sócrates? Eu dou uma pista, "Yes We Can", diz-vos alguma coisa? Pois é, a Blue State Digital, responsável pela criação da rede social da campanha do actual presidente americano vai estar às ordens de Sócrates. Agora cabe-nos a tarefa de não sofrermos uma lavagem cerebral e não sermos influenciados quando chegar o momento da cruzinha no sitio certo. O Bush ficou 2 mandatos no poder, o Berlusconi também, espero que o povo português não dê o mesmo destino ao Sócrates.
No meio de tanta liberdade só não fico contente com uma coisa. A "ameaça" de Alegre em relação a criar um novo partido seria muito bem-vinda numa situação real, na minha opinião. Isto porque Portugal prende-se com o já eterno problema de colisão apenas entre dois partidos, PS vs PSD (tem sido este o cenário político praticamente desde a queda do Estado Novo). E Alegre seria uma figura suficientemente sólida para apresentar por si só uma opção viável. Conseguindo atrair através da sua conhecida personalidade, apoiantes de praticamente todas as faixas etárias.
Mas pronto, não me conformo, mas pode ser que ainda veja o poeta político na residência da República a fazer mais do que viajar até à Turquia.
P.S.: Sabem quem vai ser responsável para publicidade e marketing de imagem do "engenheiro" Sócrates? Eu dou uma pista, "Yes We Can", diz-vos alguma coisa? Pois é, a Blue State Digital, responsável pela criação da rede social da campanha do actual presidente americano vai estar às ordens de Sócrates. Agora cabe-nos a tarefa de não sofrermos uma lavagem cerebral e não sermos influenciados quando chegar o momento da cruzinha no sitio certo. O Bush ficou 2 mandatos no poder, o Berlusconi também, espero que o povo português não dê o mesmo destino ao Sócrates.