sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Oh Gente da minha Terra

No dia em que o Fado poderá tomar o lugar de património imaterial da Humanidade, eu questiono-me, onde anda esse fado. O verdadeiro Fado. É que é verdade que estamos em crise e isso é suficiente para que haja mais motivo para se cantar a triste sina do Povo à moda de Alfama, mas será que o Fado continua o mesmo?

Hoje em dia eu vejo miúdos a cantar Fado como se tivessem vivência para perceber o que cantam, mas todo o "espectáculo" não passa de fachada. O Fado voltou a ser moda! Não sei se pela maior curiosidade de todos os turistas que visitam Lisboa ou por causa deste ciclo vicioso que são as modas. O que é certo é que eu não me lembro de haver tanta entrevista com fadista, tanto CD e álbum editado como é agora.

E sim, é óptimo que o fado continue a crescer, a sobreviver às gerações. Mas será que com toda esta massificação, não irá acontecer ao fado o mesmo que aconteceu a muitos outros estilo da "música do mundo" e perder qualidade?

Volto atrás e penso: como será que aquele puto de 12 anitos sabe o que é ter "a Maria a morrer-me nos braços".

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

H1N1, onde andas tu?

Espirro, espirro ao entrar na comarca do Ministério das Finanças, na Covilhã.
Não por alergia aos motivos que até aqui me levam ou ao facto deste orgão do Estado funcionar tão mal. Espirro simplesmente porque faz frio lá fora e aqui está quente, bem quente, um quente que eu não achava possível, tendo em conta os supostos cortes na despesa do Estado.

E de repente lembro-me, após ter espirrado com tanto vigor, lembro-me e olho à minha volta à espera de olhares de medo e precaução, mas nã encontro nenhum. A gripa A, a gripe suina ou H1N1 já não faz parte dos nossos problemas quotidianos, apesar de em inumeros edificios ainda se manterem os doseadores automáticos de desinfectantes.

Não, agora o que ocupa as nossas mentes são problemas mais materias, mais visíveis e até mesmo mais mortais do que uma pseudo pandemia mundial, é a Crise. Uma crise que é muito portuguesa, apesar de aqui, nas "finanças da Covilhã" não se ver crise nenhuma na parte da despesa do estado.

Uma pandemia mundial foi trocada por uma Crise mundial, nos média e nas nossas mentes...

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A Faísca

Tanta lenha que se tem juntado nestes últimos meses.

Durante este último fim-de-semana foi mais uma boa carrada de troncos grossos e muitos galhos. Tudo o que falta é uma faísca, e quando essa aparecer, o país vai arder de uma maneira nunca antes vista.

De uma maneira que, muito provavelmente nem eu, quero ver.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Casa dos Degredos

"Existem somente duas coisas infinitas, o universo e a estupidez humana, e eu não tenho a certeza sobre o primeiro"

São palavras de Albert Einstein, mas poderiam muito bem ser as minhas, especialmente quando me deparo com a programação habitual do fim-de-noite da TVI, desde à cerca de 2 semanas.
Chego mesmo a pensar que o programa Casa dos Segredos podia ser utilizado pelo INE como informação base de um estudo sobre e estupidez dos portugueses, não apenas pelos seus participantes, mas pelo elevado numero de espectadores.

Não é realmente muito difícil de acreditar que o Alberto João volte a ser eleito na Madeira e que o "continente" nada faça, quando a maioria da população não passam de panhonhas (aqui e lá) com a mania que são letrados, mas que adoram ver a típica lenga-lenga, com muito músculo, corpo definido e promessas de sexo à mistura.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O custo da temperatura

Apesar de o calor ter voltado em força neste mês de Setembro, não é à temperatura do ar a que me refiro, mas sim aos aumentos da electricidade.

Apesar de estar de acordo com o aumento do IVA sobre o consumo deste bem, acho que é fácil perceber que este segundo aumento não é tanto para que a EDP faça frente a novos custo de produção, distribuição e importação mas sim uma espécie de aumento gradual, de modo a habituar o consumidor, aos preços que se avizinham.
Não se esqueça ninguém que a EDP faz parte do lote de empresas estatais a privatizar e desengane-se quem julga que os preços vão ficar por aqui (se nada fizermos em contrário). Este Inverno vai haver mais gente a bater o dente, também pode ser que seja desta que a taxa de natalidade aumente... Quiçá não é esse o objectivo!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O grupo dos parvos

Depois da senhora Isabel Stilwell ter demonstrado a sua clara discrepância mental em relação à realidade do emprego e dos jovens licenciados no nosso país, eis que chegam vozes que se mostram mais realistas.

Num artigo, também de opinião do JN, Oscar Mascarenhas ataca claramente a opinião de Isabel Stilwell sem dizer nomes nem citar jornais.
O conteúdo é, sem dúvida, tendencioso para o meu lado desta questão, mas é tão bom ver que nem todos os autores de opinião neste país pensam o mesmo!

O artigo pode ser lido na integra aqui

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A parva da Isabel

Isabel Stilwell, escritora, jornalista e agora saco de pancada de toda uma geração. Isto porque a senhora, julgando-se com moral para falar, chamou parva a essa mesma geração, no passado dia 17 no seu editorial do jornal Destak, do qual é directora.

O Editorial pode ler-se aqui

Tudo isto vem a propósito da manifestação que se irá realizar no dia 12 de Março, em vários pontos do país, mas principalmente em Lisboa e Porto (na Avenida da Liberdade e Praça da Batalha respectivamente) e pelo facto do hino desta mesma manifestção ser a canção Parva que Sou dos Deolinda.



Ora a senhora, falando do alto do seu "misero" cargo e posição social, criticou os motivos da manifestação, chegando ao cumulo de apresentar valores de colocação e remuneração de novos licenciados que não se aplicam no mundo real, pelo menos no nosso país.
Não digo que Isabel Stilwell não tenha razão em alguns pontos, mas no seu todo este editorial é uma vergonha para qualquer verdadeiro jornalista do Destak, que conta na sua redacção com 3 estagiários, que quase de certeza não se revêem nas palavras desta senhora.
Isabel Stilwell cometeu o erro crasso de generalizar toda uma geração e comparar assuntos que não são comparáveis, pois uma coisa é a situação vivida pelos nossos país e avós durante o Estado Novo e outra é a situação do emprego no Portugal actual.

A demonstração de "agrado" por parte dos leitores não se fez esperar. Desde a colocação on-line da linda verborreia mental da senhora, já se fizeram mais de 1300 comentários (o numero continua a crescer a cada refresh da página) e pelo menos 3 grupos no facebook, tudo isto nada favorável à senhora que tem nítidas ligações familiares com os donos do jornal do qual é directora (basta irem até ao link da Ficha técnica do jornal destak e lerem nomes como: António Stilwell Zilhão).


Muito bem Isabelinha! Continua assim...