Espirro, espirro ao entrar na comarca do Ministério das Finanças, na Covilhã.
Não por alergia aos motivos que até aqui me levam ou ao facto deste orgão do Estado funcionar tão mal. Espirro simplesmente porque faz frio lá fora e aqui está quente, bem quente, um quente que eu não achava possível, tendo em conta os supostos cortes na despesa do Estado.
E de repente lembro-me, após ter espirrado com tanto vigor, lembro-me e olho à minha volta à espera de olhares de medo e precaução, mas nã encontro nenhum. A gripa A, a gripe suina ou H1N1 já não faz parte dos nossos problemas quotidianos, apesar de em inumeros edificios ainda se manterem os doseadores automáticos de desinfectantes.
Não, agora o que ocupa as nossas mentes são problemas mais materias, mais visíveis e até mesmo mais mortais do que uma pseudo pandemia mundial, é a Crise. Uma crise que é muito portuguesa, apesar de aqui, nas "finanças da Covilhã" não se ver crise nenhuma na parte da despesa do estado.
Uma pandemia mundial foi trocada por uma Crise mundial, nos média e nas nossas mentes...
0 comentários:
Enviar um comentário