domingo, 5 de dezembro de 2010

A crise não é para todos (parte2)

Como um caso não são casos e como realmente nem tudo o que é conversa é total realidade, aqui está outra noticia, esta recente, do quanto a crise tem atingido os bolsos de algumas "personas" nacionais.

A famosa marca de automóveis Porsche, conhecida pelos seu carros desportivos de alta cilindrada e e grande numero de cavalos, para não valar do também já famoso preço de cada um dos modelos; apresenta este ano uma subida de 60% nas vendas no nosso país. Sim, esse mesmo! Portugal, o país em que aumentou o desemprego e a necessidade de assistência social e que se diz em crise económica.

Ora se a Porsche, onde actualmente o modelo mais barato ultrapassa os 65000€, tem um crescimento de mercado destes em Portugal, bem que podemos respirar de alivio, o FMI afinal não vai "atacar" porque o que não falta é dinheirinho!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A crise não é para todos (parte1)

Crise, FMI e divida soberana têm sido algumas das palavras que têm dominado os telejornais, jornais, imprensa escrita, falada e visualizada em geral.
É o desemprego a 11%, os juros da dívida a 7%, o numero de famílias a pedir ajuda a entidades de ajuda social a aumentar, mas mais uma vez a crise não é para todos. Não, eu sei que isso não é novidade nenhuma.
Mas é sempre bom saber que o nosso Sócrates, que diz receber "apenas" 5000€, é cliente da loja mais cara do mundo - A House of Bijan, em Beverly Hills - onde um par de meias custa fácilmente 50 dólares e um fato completo custa a bela quantia de 50 mil dólares (37 mil euros).
É a Crise anda aí, realmente é preciso apertar o cinto, mas será que isso serve de alguma coisa quando o cinto custou mais que um mês de compras no supermercado?

















Once again, shame on you Sócrates!

domingo, 7 de novembro de 2010

Chinêses - Vitimas de lavagem cerebral ou idiotas chapados?

Como tem sido referido, desde ontem, em todos os jornais dos "quatro canais", Portugal sofreu a visita do presidente da República Democrática - mas pouco - da China. Ora, para meu espanto, aquando da reportagem da SIC - penso eu - sobre o assunto, assisto ao seguinte discurso entre a repórter e um grupo de chineses que se tinha reunido junto do Mosteiro dos Jerónimos, para dar as boas-vindas ao seu presidente:


- É importante referir, para todos aqueles que não souberem já, que o Nobel da Paz de 2010 é o chinês  Liu Xiaobo, que se encontra preso pelo regime. Motivo da prisão: actividades subversivas, ou seja, participar em manifestações em defesa dos direitos humanos na China. -

Repórter: Sabe quem é Liu Xiaobo?
Senhora Chinesa N.:1: (após loga pausa de reflecção) Não...
Repórter: Sabe quem é Liu Xiaobo?
Senhora Chinesa N.:2: Não, não sei.
Senhora Chinesa N.:1: (interrompendo a mesma questão a um terceiro chinês) Isso é um questão interna da China e acho que este é o melhor Presidente que a China podia ter.

....
Algo me escapou aqui, pensei eu.

Se alguém está preso por lutar pelos direitos humanos num país onde é soberano um regime, que se diz democrático, isso não será um sinal de que os governantes são assim tão bons. Não só isso, há uma clara deturpação do que é certo e errado na consciência social dos chineses quando alguém diz isto.

Defender um Estado em que os direitos humanos e a exposição dos atentados contra o mesmo são punidos com prisão, é defender que devemos ser usados como animais, pelas instâncias e indivíduos que se mostram mais poderosos que o "simples" Povo, seja ele a nível politico ou económico

Desde à muito que não gosto, alias, repele-me a imagem actual da China. Para mim, trata-se de um mundo cão onde se come ou se é comido. Pelos visto, não só é assim, como também quem é comido gosta ou não vê que o está a ser.

sábado, 16 de outubro de 2010

Alternativa

Alternativas viáveis:

Sócrates a ordenado mínimo nacional durante o resto do seu mandato, bem como todos os políticos do circulo parlamentar.
Se é para representarem o Povo, então que saibam pelo que a maioria do Povo passa. Pelo menos a despesa do Estado diminuía de certeza;

Redução de 230 para 100 deputados.
Se 99,9% das vezes, os deputados do mesmo partido volta igual, mesmo que contra as suas ideologias individuais, então não precisamos de tantos fantoches;

Campanhas politicas apoiadas exclusivamente por privados.
Não ao "afiambranço" das verbas públicas para proveito de cada partido. Querem poster bonitinhos, paguem eles e os seus amigos das empresas privadas (para as quais vão depois de saírem do governo).

3 medidas que de certeza tornariam as coisas um pouco melhores, se não, pelo menos mais credíveis.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Uma semana

Falta uma semana para os eternamente humilhados deixarem de oprimir.
Falta um semana para que os fracos de espírito deixem de se preocupar com coisa alguma.
Falta uma semana para tanta gente ser livre e tanta gente ser infeliz.
Falta só uma semana.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Eles estão quase aí!

Eles estão quase a chegar, aliás, eles já nos começam a piscar o olho, a sorrir para nós com aquele ar paternal, sempre dispostos ouvir e aceitar. Qualquer semelhança com a figura de uma avô é completa coincidência.
Já começam a aparecer, muito disfarçadamente, como se daqueles primeiros anúncios a brinquedos para o Natal se tratassem; por entre cartazes e outdoors, tentando conquistar o voto.

Quem são eles? Eles são do PS, PSD, PCP e até são Independentes, ou melhor, são quase independentes, porque todos eles estão dependentes de uma coisa. Do nosso voto. Quem são eles? São os candidatos à presidência da Repúblicas, pois claro está.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Cara lavada

Finalmente uma imagem um bocado mais limpa aqui para o meu cantinho de discussão com o Mundo.

Agora está mais claro e mais apelativo, mas mesmo assim espero não ficar por aqui. Umas pequenas alterações e pormenores serão adicionados em breve.
Espero que vocês, as 2 ou 3 pessoas que visitam este blog ainda menos vezes que eu (o que é mais que normal) gostem da alteração.

sábado, 25 de setembro de 2010

Faz tempo...

Faz tempo que não escrevia aqui.
Faz tempo, mas nesse mesmo tempo, pouca coisa se fez.
Ou talvez muitas das coisas que se "fizeram" sejam como o TGV, que tanto vai avançar, como afinal fica parado, para depois ser iniciado novamente. Quanto a isto não me interpretem mal, porque eu bem prefiro que fique parado e parado de vez.

Faz tempo e já faz falta, falta de algo para "animar a malta".
O Verão acabou oficialmente à uns dias e já se começam a sentir os dias bem mais curtos e mais frescos. E desde o final da época balnear, sinónimo de final de férias para a vasta maioria da população, que se nota que o espirito da nação voltou a resignar-se à ideia do casa-trabalho trabalho-casa. Talvez as escapadelas de fim-de-semana, que ganharam um novo folgo com os agora famosos "packs de emoções", fossem uma boa alteranativa para todo aquele que se cansaça depressa do seu trabalho e ainda mais depressa com a ideia que tem de trabalhar (não sei porquê, mas algo me diz que este é o perfil dos senhores que gerem as papeladas e burocracias deste país).

Que muita coisa faz falta? Faz.
Mas fala-se mais do que se faz.
E se o falar, por si só fizesse alguma coisa, suspeito que muita coisa já tinha mudado, e nem sempre para o melhor.

sábado, 24 de abril de 2010

O Estado da Nação - O Caso Medeiros

É lindo ver os intelectuais/artistas deste país lutarem contra as injustiças, vê-los do lado do "simples povo" a lutar pelos direitos que deviam ser de todos. Vê-los gritar frases de Abril e de Maio, vê-los levantarem o punho cerrado pela luta pela justiça e contra a descriminações feitas pela classe governante.

Mas parece que tudo muda quando esses mesmos intelectuais e artistas tomam eles os cargos de governantes ou representantes do povo. Ou pelo menos parece ser essa a lição a tirar do caso de Inês de Medeiros, deputada pelo PS (há quem diga que a verdadeira profissão dela está escondida dentro desta). Para quem não conhece a senhora, eu também não conhecia até a ter visto nas listas do PS no ano passado; ela é a irmã de Maria de Medeiros e foi eleita deputada pela lista do PS de Lisboa. E a questão reside aqui. É que o problema é que esta senhora foi eleita por uma lista de uma cidade onde não reside e alguem me sabe dizer onde é que ela reside?

....
Almada? frio


...
Sintra? Nop


...
Santarém? Não...


E se eu vou disser que esta senhora que foi eleita pelas listas de Lisboa, reside em Paris? Tudo a ver não? Lisboa - Paris, Paris - Lisboa; mesmo ao lado uma da outra e até fazem parte do mesmo país, logo são a mesma realidade.
Pois para alem deste autentico conto de fadas à moda socialista, esta senhora tem desde o passado dia 16 viagens completamente gratuitas todas as semanas de Lisboa para Paris e vice-versa...
Ou as companhias fazem preços especiais a deputadas/artistas ou então as low costs vieram para ficar. E depois o governo questiona-se porque é que o país está de tanga....

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A Nuvem

A erupção na Islândia fez-me pensar em algo, algo que poderá não estar tão longe quanto pensamos.
Se toda esta confusão se formou "apenas" pelo atraso e cancelamento de tráfego aéreo, imaginem se em vez de apenas aviões, isto acontecesse para qualquer transporte que funcione com combustíveis à base de petróleo.

Ninguem agoira nada de bom para quando isto acontecer, é que ao contrário do que se passa neste momento, não serão apenas os transportes de passageiros que serão afectados, mas também o transporte de mercadorias, entre elas as, bens essenciais, sem os quais passaremos mal.
Para aqueles que dizem que seria a partir daí que Portugal voltaria a uma politica de agricultura mais bem implementada, tenho apenas uma palavra :ERRO!
Nem durante o Estado Novo, com a politica salazarista de "Alentejo a seara de Portugal" fomos capazes de produzir a quantidade necessária de alimento para satisfazer as necessidades do nosso povo, que entretanto aumentou.

Para aqueles que dizem que hoje em dia existem meios de produção mais rápidos e produtivos, duas palavras para eles: Não Creio.
Pois grande parte, para não dizer a totalidade, desses meios são possíveis através de produtos que não existem no nosso país e se é preciso importá-los, quando os meios actuais para tal não funcionam, então também essa estratégia cairá por terra.

Se isto acontecer, e eu acho que é totalmente possível, eu digo: Será um pouco como o fim do mundo.