É lindo ver os intelectuais/artistas deste país lutarem contra as injustiças, vê-los do lado do "simples povo" a lutar pelos direitos que deviam ser de todos. Vê-los gritar frases de Abril e de Maio, vê-los levantarem o punho cerrado pela luta pela justiça e contra a descriminações feitas pela classe governante.
Mas parece que tudo muda quando esses mesmos intelectuais e artistas tomam eles os cargos de governantes ou representantes do povo. Ou pelo menos parece ser essa a lição a tirar do caso de Inês de Medeiros, deputada pelo PS (há quem diga que a verdadeira profissão dela está escondida dentro desta). Para quem não conhece a senhora, eu também não conhecia até a ter visto nas listas do PS no ano passado; ela é a irmã de Maria de Medeiros e foi eleita deputada pela lista do PS de Lisboa. E a questão reside aqui. É que o problema é que esta senhora foi eleita por uma lista de uma cidade onde não reside e alguem me sabe dizer onde é que ela reside?
....
Almada? frio
...
Sintra? Nop
...
Santarém? Não...
E se eu vou disser que esta senhora que foi eleita pelas listas de Lisboa, reside em Paris? Tudo a ver não? Lisboa - Paris, Paris - Lisboa; mesmo ao lado uma da outra e até fazem parte do mesmo país, logo são a mesma realidade.
Pois para alem deste autentico conto de fadas à moda socialista, esta senhora tem desde o passado dia 16 viagens completamente gratuitas todas as semanas de Lisboa para Paris e vice-versa...
Ou as companhias fazem preços especiais a deputadas/artistas ou então as low costs vieram para ficar. E depois o governo questiona-se porque é que o país está de tanga....
sábado, 24 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
A Nuvem
A erupção na Islândia fez-me pensar em algo, algo que poderá não estar tão longe quanto pensamos.
Se toda esta confusão se formou "apenas" pelo atraso e cancelamento de tráfego aéreo, imaginem se em vez de apenas aviões, isto acontecesse para qualquer transporte que funcione com combustíveis à base de petróleo.
Ninguem agoira nada de bom para quando isto acontecer, é que ao contrário do que se passa neste momento, não serão apenas os transportes de passageiros que serão afectados, mas também o transporte de mercadorias, entre elas as, bens essenciais, sem os quais passaremos mal.
Para aqueles que dizem que seria a partir daí que Portugal voltaria a uma politica de agricultura mais bem implementada, tenho apenas uma palavra :ERRO!
Nem durante o Estado Novo, com a politica salazarista de "Alentejo a seara de Portugal" fomos capazes de produzir a quantidade necessária de alimento para satisfazer as necessidades do nosso povo, que entretanto aumentou.
Para aqueles que dizem que hoje em dia existem meios de produção mais rápidos e produtivos, duas palavras para eles: Não Creio.
Pois grande parte, para não dizer a totalidade, desses meios são possíveis através de produtos que não existem no nosso país e se é preciso importá-los, quando os meios actuais para tal não funcionam, então também essa estratégia cairá por terra.
Se isto acontecer, e eu acho que é totalmente possível, eu digo: Será um pouco como o fim do mundo.
Se toda esta confusão se formou "apenas" pelo atraso e cancelamento de tráfego aéreo, imaginem se em vez de apenas aviões, isto acontecesse para qualquer transporte que funcione com combustíveis à base de petróleo.
Ninguem agoira nada de bom para quando isto acontecer, é que ao contrário do que se passa neste momento, não serão apenas os transportes de passageiros que serão afectados, mas também o transporte de mercadorias, entre elas as, bens essenciais, sem os quais passaremos mal.
Para aqueles que dizem que seria a partir daí que Portugal voltaria a uma politica de agricultura mais bem implementada, tenho apenas uma palavra :ERRO!
Nem durante o Estado Novo, com a politica salazarista de "Alentejo a seara de Portugal" fomos capazes de produzir a quantidade necessária de alimento para satisfazer as necessidades do nosso povo, que entretanto aumentou.
Para aqueles que dizem que hoje em dia existem meios de produção mais rápidos e produtivos, duas palavras para eles: Não Creio.
Pois grande parte, para não dizer a totalidade, desses meios são possíveis através de produtos que não existem no nosso país e se é preciso importá-los, quando os meios actuais para tal não funcionam, então também essa estratégia cairá por terra.
Se isto acontecer, e eu acho que é totalmente possível, eu digo: Será um pouco como o fim do mundo.