No dia em que o Fado poderá tomar o lugar de património imaterial da Humanidade, eu questiono-me, onde anda esse fado. O verdadeiro Fado. É que é verdade que estamos em crise e isso é suficiente para que haja mais motivo para se cantar a triste sina do Povo à moda de Alfama, mas será que o Fado continua o mesmo?
Hoje em dia eu vejo miúdos a cantar Fado como se tivessem vivência para perceber o que cantam, mas todo o "espectáculo" não passa de fachada. O Fado voltou a ser moda! Não sei se pela maior curiosidade de todos os turistas que visitam Lisboa ou por causa deste ciclo vicioso que são as modas. O que é certo é que eu não me lembro de haver tanta entrevista com fadista, tanto CD e álbum editado como é agora.
E sim, é óptimo que o fado continue a crescer, a sobreviver às gerações. Mas será que com toda esta massificação, não irá acontecer ao fado o mesmo que aconteceu a muitos outros estilo da "música do mundo" e perder qualidade?
Volto atrás e penso: como será que aquele puto de 12 anitos sabe o que é ter "a Maria a morrer-me nos braços".
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
H1N1, onde andas tu?
Espirro, espirro ao entrar na comarca do Ministério das Finanças, na Covilhã.
Não por alergia aos motivos que até aqui me levam ou ao facto deste orgão do Estado funcionar tão mal. Espirro simplesmente porque faz frio lá fora e aqui está quente, bem quente, um quente que eu não achava possível, tendo em conta os supostos cortes na despesa do Estado.
E de repente lembro-me, após ter espirrado com tanto vigor, lembro-me e olho à minha volta à espera de olhares de medo e precaução, mas nã encontro nenhum. A gripa A, a gripe suina ou H1N1 já não faz parte dos nossos problemas quotidianos, apesar de em inumeros edificios ainda se manterem os doseadores automáticos de desinfectantes.
Não, agora o que ocupa as nossas mentes são problemas mais materias, mais visíveis e até mesmo mais mortais do que uma pseudo pandemia mundial, é a Crise. Uma crise que é muito portuguesa, apesar de aqui, nas "finanças da Covilhã" não se ver crise nenhuma na parte da despesa do estado.
Uma pandemia mundial foi trocada por uma Crise mundial, nos média e nas nossas mentes...
Não por alergia aos motivos que até aqui me levam ou ao facto deste orgão do Estado funcionar tão mal. Espirro simplesmente porque faz frio lá fora e aqui está quente, bem quente, um quente que eu não achava possível, tendo em conta os supostos cortes na despesa do Estado.
E de repente lembro-me, após ter espirrado com tanto vigor, lembro-me e olho à minha volta à espera de olhares de medo e precaução, mas nã encontro nenhum. A gripa A, a gripe suina ou H1N1 já não faz parte dos nossos problemas quotidianos, apesar de em inumeros edificios ainda se manterem os doseadores automáticos de desinfectantes.
Não, agora o que ocupa as nossas mentes são problemas mais materias, mais visíveis e até mesmo mais mortais do que uma pseudo pandemia mundial, é a Crise. Uma crise que é muito portuguesa, apesar de aqui, nas "finanças da Covilhã" não se ver crise nenhuma na parte da despesa do estado.
Uma pandemia mundial foi trocada por uma Crise mundial, nos média e nas nossas mentes...
terça-feira, 18 de outubro de 2011
A Faísca
Tanta lenha que se tem juntado nestes últimos meses.
Durante este último fim-de-semana foi mais uma boa carrada de troncos grossos e muitos galhos. Tudo o que falta é uma faísca, e quando essa aparecer, o país vai arder de uma maneira nunca antes vista.
De uma maneira que, muito provavelmente nem eu, quero ver.
Durante este último fim-de-semana foi mais uma boa carrada de troncos grossos e muitos galhos. Tudo o que falta é uma faísca, e quando essa aparecer, o país vai arder de uma maneira nunca antes vista.
De uma maneira que, muito provavelmente nem eu, quero ver.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Casa dos Degredos
"Existem somente duas coisas infinitas, o universo e a estupidez humana, e eu não tenho a certeza sobre o primeiro"
São palavras de Albert Einstein, mas poderiam muito bem ser as minhas, especialmente quando me deparo com a programação habitual do fim-de-noite da TVI, desde à cerca de 2 semanas.
Chego mesmo a pensar que o programa Casa dos Segredos podia ser utilizado pelo INE como informação base de um estudo sobre e estupidez dos portugueses, não apenas pelos seus participantes, mas pelo elevado numero de espectadores.
Não é realmente muito difícil de acreditar que o Alberto João volte a ser eleito na Madeira e que o "continente" nada faça, quando a maioria da população não passam de panhonhas (aqui e lá) com a mania que são letrados, mas que adoram ver a típica lenga-lenga, com muito músculo, corpo definido e promessas de sexo à mistura.
São palavras de Albert Einstein, mas poderiam muito bem ser as minhas, especialmente quando me deparo com a programação habitual do fim-de-noite da TVI, desde à cerca de 2 semanas.
Chego mesmo a pensar que o programa Casa dos Segredos podia ser utilizado pelo INE como informação base de um estudo sobre e estupidez dos portugueses, não apenas pelos seus participantes, mas pelo elevado numero de espectadores.
Não é realmente muito difícil de acreditar que o Alberto João volte a ser eleito na Madeira e que o "continente" nada faça, quando a maioria da população não passam de panhonhas (aqui e lá) com a mania que são letrados, mas que adoram ver a típica lenga-lenga, com muito músculo, corpo definido e promessas de sexo à mistura.